O Palacio é um edifício renascentista dos séculos XVI e XVII, o maior da cidade. Possui dois pátios interiores, um deles plateresco, e uma capela privada. Pertenceu a uma das linhagens mais importantes da cidade. Em 2000 foi restaurado e desde então sua função é cultural, abrigando exposições temporárias. [+ info]

O Palacio é um edifício renascentista dos séculos XVI e XVII, o maior da cidade. Possui dois pátios interiores, um deles plateresco, e uma capela privada. Pertenceu a uma das linhagens mais importantes da cidade. Em 2000 foi restaurado e desde então sua função é cultural, abrigando exposições temporárias.
Da Plaza Mayor, pela rua Sánchez Arjona, chega-se à praça de Dámaso Ledesma, ao lado fica o parque de Artilharia e ao fundo o palácio dos Águila, um dos edifícios indispensáveis da cidade. Antes de entrar, é preciso observar a mão do batedor de bronze da casa localizada no lado oposto da calçada, atribuída a Benlliure.
A arquitetura do palácio responde ao que era comum entre as poderosas famílias nobres que acumulavam riqueza na cidade no século XVI. Na verdade, a família que construiu este edifício ocupou, na época, os cargos mais altos da cidade: seus membros foram bispos, abadessas, alcaides da fortaleza ou vereadores de Ciudad Rodrigo. É preciso dar uma olhada no pátio, de estilo plateresco e com poço, e percorrer os diferentes espaços onde costumam ser realizadas exposições e eventos culturais.
O passeio por esta área da cidade levará a outros edifícios notáveis como a casa de la Cadena, a casa de los Miranda, o palácio Episcopal, a casa de la marquesa de Cartago ou a de los Chaves y Robles.
A Casa de los Miranda é um edifício sóbrio da segunda metade do século XVI, em seu interior possui um pátio do século XVII. A da Marquesa de Cartago é um edifício da última década do século XIX. Destacam-se a decoração das janelas, os brasões na fachada e a guarita em forma de sacada no canto.
O Palácio Episcopal. Situado neste local no final do século XV, foi reparado na primeira metade do século XVIII e foi adicionado o grande painel meridional de alvenaria.
A casa de la Cadena foi construída como uma verdadeira casa forte no início do século XVI, ocupando a maior parte do quarteirão, com currais, cavalariças e jardim. Pertenceu aos Pacheco e Centeno. Sua fachada semicircular está abrigada sob um alfiz com a corrente, minuciosamente trabalhada, que lhe dá nome. Destacam-se as janelas emolduradas por ornamentos platerescos. Em 1746 passou para os Águila, marqueses de Espeja.